sábado, 16 de outubro de 2010

Responsabilidade ambiental

O que é responsabilidade ambiental
Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.


Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual:


- Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).
- Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.
- Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.
- Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.
- Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.
- Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
- Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
- Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.


Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial:


- Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.
- Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.
- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
- Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.
- Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.
- Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.
- Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental.
- Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo.
- Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.

Animais em extinção

Com a redução das florestas e o tráfico de animais silvestres, muitas espécies de animais estão entrando em extinção. Governos de diversos países e sociedades protetoras de animais tem investido recursos para evitar tal violência contra os animais. 

Pesquisas e causas da extinção de espécies animais 
As últimas pesquisas apontam que milhares de espécies animais foram extintas nos últimos cem anos. Muitas destas espécies jamais serão conhecidas por gerações futuras. Sabemos que, muitas delas, poderiam revelar ao homem informações importantes sobre o meio ambiente e até mesmo a cura para determinados tipos de doenças. 
Os cientistas não conseguem calcular com exatidão o número de espécie de seres vivos que habitam o nosso planeta. A diversidade biológica é muito grande, porém estima-se que haja em torno de 10 a 15 milhões de espécies da fauna, flora e microorganismos. Deste total, de 5 a 8 milhões seriam insetos, 400 mil seriam plantas, 60 mil de animais vertebrados, 5 mil mamíferos e 10 mil aves.
O relatório Planeta Vivo, elaborado pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza), aponta uma queda significativa na quantidade de espécies entre 1970 a 1995. Este estudo monitorou diversas espécies e chegou a triste conclusão de que 35% dos animais de água doce foram extintos neste período. Com relação aos animais marinhos, a perda foi maior, pois atingiu a ordem de 44%.
Um outro relatório importante, fruto de pesquisas, também apontou dados preocupantes. A União para a Conservação da Natureza ( UICN ) mostrou que um quarto das espécies conhecidas pelo homem estão ameaçadas de extinção. Entre estes animais, podemos destacar: o panda gigante da China, o elefante africano, o cervo-da-tailândia, o cavalo selvagem da Europa Central, o bisão da França, a baleia-azul, o leopardo, o lobo-vermelho, o orangotango, entre outros.
Entre as espécies vegetais, podem desaparecer do planeta as orquídeas de Chiapas, no México, e as bromélias da América e da África
No Brasil a situação não é diferente. O tráfico de animais silvestres, as queimadas e as agressões aos ecossistemas colocaram vários animais brasileiros na triste lista dos animais em extinção. São alguns exemplos: ararinha, arara-azul, Cachorro-vinagre, Cervo-do-Pantanal, jaguatirica, lobo-guará, mono-carvoeiro, mico-leão-dourado, onça-pintada, tamanduá-bandeira, tatú-canastra, veado-campeiro, entre outros.


Elefante Africano: animal em extinção  
No ano 2000, a revista Nature divulgou a existência de 25 locais da biodiversidade mundial que devem receber uma atenção urgente por parte das autoridades, pois são regiões que concentram um maior número de animais em vias de extinção. Entre estas regiões, a revista destacou: as florestas africanas, Cordilheira dos Andes, Mata Atlântica e Cerrado Brasileiro.





Para refletir...
Infelizmente o homem tem demonstrado uma dificuldade grande em viver em harmonia com a natureza. As espécies animais e vegetais sempre foram vítimas da violência e degradação proporcionadas pelo ser humano. A ganância e o desrespeito do ser humano sempre foram constantes na relação entre homem e natureza. Temos muito a aprender com os indígenas neste aspecto. Eles sempre souberam respeitar a natureza, pois sabem que sua existência depende diretamente do meio ambiente. Pena que o homem branco "civilizado" também tem ameaçado de extinção dos indígenas.

Desmatamento na Amazônia: corte ilegal de árvores

História do desmatamento no Brasil 

O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos. 

Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF
(ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

Urbanização e desmatamento 
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas. 

Queimadas e incêndios 
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
No mundo 
Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.
As ações contra o desmatamento 
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.

Vale lembrar:
- O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.

Sugestão para a semana


Um bom livro faz a vez...
Por isso, reunimos alguns dos melhores livros sobre meio ambiente para que você possa agregar maior conhecimento sobre o assunto. 
Uma boa dica para comprar livros com preços baixos é o sebo. Hoje em dia, você já consegue encontrar esse tipo de loja na net.




Sugestão para a semana:
Darwinismo - Meio Ambiente - Sociedade   Autor: Vários Autores
   Editora: Via Lettera
Desenvolvimento e Meio Ambiente   Autor: Barbieri, José Carlos
   Editora: Vozes
Meio Ambiente no Século 21   Autor: Trigueiro, André
   Editora: Autores Associados
Desenvolvimento, Justiça e Meio Ambiente   Autor: Pádua, José Augusto
   Editora: Peirópolis
Meio Ambiente e Reciclagem - Um Caminho a Ser Seguido   Autor: Nani, Everton Luis
   Editora: Jurua
Como Consumir Sem Descuidar do Meio Ambiente- 50 Formas Inteligentes de Preservar o Planeta   Autor: Berry, Sian
   Editora: Publifolha
Meio Ambiente & Paisagem   Autor: Emídio, Teresa
   Editora: Senac São Paulo
Meio Ambiente e Ciências Humanas   Autor: Moraes, Antonio Carlos Robert
   Editora: Annablume
Sociedade e Meio Ambiente - Primeiras Discussões   Autor: Anjos, Maylta Brandão dos
   Editora: Libra Três
Água Mole em Pedra Dura - Dez Histórias da Luta Pelo Meio Ambiente   Autor: Brito, Manoel Francisco; Correa, Marcos Sa
   Editora: Senac RJ
Como Viajar Sem Prejudicar o Meio Ambiente - 50 Formas Inteligentes de Preservar o Planeta   Autor: Berry, Sian
   Editora: Publifolha
Conhecimento, Meio Ambiente e Globalização   Autor: Floriani, Dimas
   Editora: Jurua
Ecossistemica - Uma Abordagem Integrada dos Problemas do Meio Ambiente   Autor: Branco, Samuel Murgel
   Editora: EDGARD BLUCHER
Meio Ambiente - Sua História - Como Defender a Natureza Sem Ser um Ecochato   Autor: Derengoski, Paulo Ramos
   Editora: Insular
Meio Ambiente e Estado Fiscal - Um Diagnóstico   Autor: Rosário, Dilson
   Editora: Arcadia
Meio Ambiente e Representação Social   Autor: Reigota, Marcos
   Editora: Cortez
Vivências Integradas ao Meio Ambiente   Autor: Telles, Marcelo de Queiroz; Da Rocha, Mário Borges; Pedroso, Mylene Lyra; Machado, Silvia Maria de Campos
   Editora: SA Editora
Como Funciona o Meio Ambiente   Autor: Gralla, Preston
   Editora: Quark do Brasil
Destruição e Equlíbrio - O Homem e o Ambiente no Espaço e no Tempo - Coleção Meio Ambiente   Autor: Rodrigues, Sergio de Almeida
   Editora: Atual
 



Reciclagem de metal: bom retorno financeiro e uma atitude em prol do meio ambiente

O metal é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do dia-a-dia. Encontramos embalagens de metais, fios e outros produtos metálicos em diversos produtos. Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do metal reciclado.O metal reciclado tem praticamente todas as características do metal comum. Ele pode ser reciclado muitas vezes sem perder suas características e qualidade. O alumínio, por exemplo, pode ser usado sem limites. O aço após ser reciclado volta para a cadeia produtiva para ser transformado em latas e peças automotivas, por exemplo.

Importância
A reciclagem do metal é de extrema importância para o meio ambiente. Quando reciclamos o metal ou compramos metal reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza (rios, lagos, solo, matas). Não podemos esquecer também, que a reciclagem de metal gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de metal e outros materiais reciclados. O metal tem um alto valor para a reciclagem.


Coleta seletiva
Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de metal é a separação e coleta seletiva do metal. Nas empresas, residências e outros locais existem espaços destinados ao descarte de metal.

Separação no processo de reciclagem
Na primeira fase do processo de reciclagem de metal, os mesmos são separados por tipos e características. Desta forma, alumínio, cobre, aço e ferro passam por processos de reciclagem diferentes.


Tipos de metais recicláveis
- Latas de alumínio (refrigerante, cerveja, etc) e aço (latas de sardinha, molhos, óleo, etc)
- Arames, pregos, parafusos
- Fios de metal
- Tampas de metal
- Tubos de pasta
- Panelas sem cabo
- Arames
- Chapas de metal
- Objetos de alumínio (janelas, portas, portões, etc)
- Fios e objetos de cobre;
- Ferragens
- Canos de metal
- Molduras de quadros
- Tampinhas de garrafa
- Tampas metálicas de potes de iogurtes, margarinas, queijos, etc
- Papel alumínio

Reciclagem de Plástico: economia e respeito ao meio ambiente

O plástico é um dos produtos mais utilizados na sociedade atual. Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do plástico reciclado.O plástico reciclado tem praticamente todas as características do plástico comum. 

Importância
A reciclagem do plástico é de extrema importância para o meio ambiente. Quando reciclamos o plástico ou compramos plástico reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza, poluindo rios, lagos, solo e matas. Não podemos esquecer também, que a reciclagem de plástico gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em empresas e cooperativas de catadores e recicladores de materiais reciclados.


Coleta seletiva
Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de plástico é a separação e coleta seletiva do Plástico. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de plástico. Esta é uma atitude extremamente positiva e ecologicamente correta.

Reciclagem de embalagens PET (politereftalato de etileno)
Nas últimas décadas as indústrias, principalmente de bebidas e alimentos, estão substituindo as embalagens de vidro e latas pelas de plástico PET. Por serem mais resistentes e econômicas, o PET já está presente nas embalagens de sucos, águas, óleos e refrigerantes. Quando começou a ser usado, o PET não era reciclado e seu descarte na natureza provocava muita sujeira e poluição ambiental. Atualmente, a reciclagem de PET é praticada em larga escala por cooperativas e empresas de reciclagem. O processo de reciclagem do PET passa pelas seguintes etapas: 1º) As embalagens PET são lavadas e passam por um processo de prensagem; 2º) Os fardos de PET são triturados, gerando os flocos; 3º) Os flocos passam por um processo de extrusão, gerando os grãos; 4º) Os grãos são transformados em fios de poliéster ou outros produtos plásticos.

Tipos de plásticos recicláveis
- Garrafas PET
- Potes Plásticos diversos
- Tampas de embalagens
- Sacos plásticos diversos
- Canos de pvc
- Para-choques de carros
- Copos descartáveis
- Plásticos de brinquedos
- Embalagens de produtos de limpeza
 

Reciclagem de papel

O papel é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do cotidiano. Quando não está sendo mais utilizado, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do papel reciclado.O papel reciclado tem praticamente todas as características do papel comum, porém sua cor pode variar de acordo com o papel utilizado no processo de reciclagem. 

Importância
A reciclagem do papel é de extrema importância para o meio ambiente. Como sabemos, o papel é produzido através da celulose de determinados tipos de árvores. Quando reciclamos o papel ou compramos papel reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois árvores deixaram de ser cortadas. Não podemos esquecer também, que a reciclagem de papel gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de papel.


Coleta 
Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de papel é a separação e coleta seletiva do papel. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de papel.


Tipos de papéis recicláveis
Tipos de papel que podem ser reciclados: papel sulfite, papelão, caixas de embalagens de produtos, papel de presente, folhas de caderno, entre outros.


Como fazer papel reciclado em casa (reciclagem caseira)


1º - Separe o papel que não está mais sendo utilizado, recorte em pequenos pedaços e coloque num recipiente com água. Deixe assim durante um dia completo.
2º - Pegue este papel molhado e bata num liquidificador ou mexa bastante até dissolver e virar uma espécie de massa.
3º - Coloque esse massa espalhada (no formato fino) numa espécie de rede fina e cubra com um peso que terá a função de prensar.
4º - Depois de 24 horas, retire o peso e deixe o papel secar, de preferência em ambiente seco ou ao sol.   
 

Poluição da água


A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.
Falta de água 
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
Causas da poluição das águas do planeta 
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.
Problemas gerados pela poluição das águas 

Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
Soluções 
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.


Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.

Gaia: o lugar que habitamos

O que é
Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese de  Gaia, é uma tese que afirma que o planeta Terra é um ser vivo. De acordo com esta teoria, nosso planeta possui a capacidade de auto-sustentação, ou seja é capaz de gerar, manter e alterar suas condições ambientais.
A Teoria de Gaia foi criada pelo cientista e ambientalista inglês James Ephraim Lovelock, no ano de 1969. Contou com os estudos da bióloga norte-americana Lynn Margulis. O nome da teoria é uma homenagem a deusa Gaia, divindade que representava a Terra na mitologia grega.

Quando foi lançada, esta teoria não conseguiu agradar a comunidade de cientistas tradicionais. Foi, primeiramente, aceita por ambientalistas e defensores da ecologia. Porém, atualmente, com o problema do aquecimento global, esta teoria está sendo revista e muitos cientistas tradicionais já aceitam algumas idéias da Teoria de Gaia.

Mas afinal, o que é reclicar?

Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade  foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.


Importância e vantangens da reciclagem 
A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis  aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.
No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.
Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.
reciclagem de papel Sacolas feitas com papel reciclável

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.
Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

símbolos da reciclagem - papel plástico metal  vidro Símbolos da reciclagem por material

Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.
Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.
Exemplos de Produtos Recicláveis
- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.
- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.
- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O que fazer com o óleo de cozinha que sobra?

Hoje conversaremos um pouco sobre um tema importante: O que fazer com o óleo que sobra?Por falta de conhecimento, muita gente descarta o óleo de cozinha usado na pia, no ralo, e até no vaso sanitário. A questão é que independente do local onde esteja sendo descartado, isso em breve provocará no mínimo um entupimento, enfim, é dor de cabeça na certa.

Bife à milanesa, pastel, batata frita... São muitas as frituras gostosas que vão à mesa de nossa família. O resultado é que, na maioria das vezes, o produto é jogado na pia, no ralo, ou mesmo no lixo comum, como todo mundo sabe e vê.

Esse despejo indevido de óleo na rede de esgotos ou nos lixões custa caro: contamina a água e o solo e facilita a ocorrência de enchentes.
Segundo especialistas, quando o óleo segue para a rede de esgotos, encarece o tratamento dos resíduos em até 45%.

Mas o que fazer então? A melhor alternativa é procurar alguma empresa ou entidade que reaproveite o produto. Nesse caso, basta armazenar o óleo já frio em uma garrafa PET ou qualquer outro frasco com tampa e fazer a doação. Não é necessário coar.

Esse óleo usado é transformado em resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais, biodiesel, produtos de agropecuária e matéria-prima para fabricação de outros produtos.

Quando jogado diretamente na pia ou no vaso sanitário, além de ir parar diretamente nos rios e nos mares, o óleo pode entupir as tubulações de sua casa ou da rede publica. Cada litro de óleo contamina até 20 mil litros de água. São fatores que encarecem o tratamento da água para o consumo humano.

Prejuízos do óleo de fritura ao meio ambiente:
• Impermeabilização do solo, contribuindo para aumento de enchentes;
• Prejuízo à oxigenação da água dos rios, causando danos à fauna aquática;
• Mau cheiro e poluição;
• Entupimento das tubulações.

Receita para fazer sabão a partir do óleo de cozinha usado no dia-a-dia:

•    5 litros de óleo de cozinha usado;
•    2 litros de água;
•    200 mililitros de amaciante;
•    1 quilo de soda cáustica em escama.

Preparo:

  • Coloque a soda em escamas no fundo de uma vasilha reforçada (pode ser uma lata de tinta de 18 litros) cuidadosamente
  • Coloque, com cuidado, a água fervendo(nessa hora não se esqueça das luvas e óculos para proteção)
  • Mexa até diluir todas as escamas da soda
  • Adicione o óleo já coado e mexa
  • Adicione o amaciante e mexa novamente
  • Jogue a mistura numa fôrma e espere secar (eu já vi quem usasse caixas de leite como forma para o sabão)
  • Corte o sabão em barras e estará pronto!


IMPORTANTE: ao dissolver a soda cáustica, use luvas e óculos de proteção para evitar acidentes.
Faça o sabão longe de crianças e em ambiente ventilado.
LEMBRE-SE: deixe o sabão em descanso depois de pronto por alguns dias, antes de usá-lo.

A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de plástico para preparar a mistura. (tem pessoas que usam utensílios de madeira, mas às vezes esses soltam fiapos ou ferpas, o que compromete o resultado final)

Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgoto, várias cidades em todo o Brasil têm criado métodos de reciclagem.

Fonte: TuToMania - blog. Atualizado em 13 de setembro de 2010 às 20:46

Estudo comprova benefícios do consumo de frutas


Há um motivo para a recomendação das autoridades sanitárias de que as pessoas comam cinco porções (500 g) diárias de frutas e verduras, como comprova um estudo realizado por pesquisadores espanhóis sob a direção de Antonio Agudo, do serviço de epidemiologia do Instituto Catalão de Oncologia (ICO). Os pesquisadores analisam há anos a relação entre a dieta e o câncer (e outras enfermidades) e seu trabalho indica que os espanhóis que comem mais frutas e verduras têm índice de mortalidade até 30% inferior ao das pessoas que não consomem esses alimentos.



Os pesquisadores analisaram durante seis anos e meio as causas de morte de 41.358 pessoas de entre 30 e 65 anos, nas províncias de Astúrias, Guipúzcoa, Navarra, Murcia e Granada. Esse é o grupo de espanhóis recrutado entre 1992 e 1996 para o estudo europeu Epic sobre nutrição e câncer, e os pesquisadores acompanharam o que eles comem, e em que quantidade. O estudo dirigido pelo ICO comprovou que, entre essas pessoas, houve 562 mortes desde o início da pesquisa, e os óbitos foram analisados de acordo com cada grupo da população (cada qual formado com base no volume de frutas e verduras consumidas). A constatação foi de que o índice de mortalidade era mais baixo no grupo que comia mais frutas e verduras e mais alto no que menos as ingeria.



Na Espanha, é raro que pessoas não comam pelo menos algum volume de frutas e verduras. De fato, o consumo médio entre as pessoas pesquisadas era de 224 g de verdura e 276 g de fruta ao dia. Mas cerca de 25% da população tem consumo inferior à metade dessa média, e outros 25% comem o dobro dela, o que resulta em diferenças nos índices de mortalidade de cada grupo.



O estudo constatou, por exemplo, que a mortalidade é 21% mais baixa entre os espanhóis que consomem mais frutas frescas, ante os que consomem menos, 28% mais baixa para os que consomem verduras e 23% para os que comem legumes. Em termos de nutrientes, a mortalidade cai em 26% entre as pessoas que tomam mais vitamina C, 32% entre as que consomem mais vitamina A e 35% entre as que consomem mais licopeno (um caroteno presente nos tomates, por exemplo).



Agudo explicou que ele atribui a redução da mortalidade sobretudo aos antioxidantes contidos nas frutas e verduras, que combatem a oxidação das células, um processo que causa sua mutação, envelhecimento e morte, o que afeta os tecidos. Isso vale para as vitaminas C e A, mas o estudo aponta que os benefícios do licopeno não se relacionam tanto a suas propriedades antioxidantes quanto a sua influência sobre outros mecanismos metabólicos, a exemplo da produção de insulina ou proteção contra inflamações.



Agudo sinalizou que o consumo mais intenso de frutas e verduras reduz a mortalidade por doenças como o câncer, as enfermidades cardiovasculares e respiratórias e o diabetes (entre as pessoas estudadas, 295 morreram de câncer, 123 por enfermidades cardiovasculares, 66 em acidentes e causas semelhantes e 31 por enfermidades respiratórias e digestivas, além de outras causas menores).



“Comer mais de uma fruta ao dia já reduz em 20% o índice de mortalidade, e o mesmo se aplica a mais de uma porção de verdura ao dia”, garantiu o pesquisador, acrescentando que, mesmo fora dos extremos da população no que tange ao consumo ou rejeição de frutas é verduras já é possível constatar os benefícios de uma ração ampliada. Gabriel Capella, diretor de pesquisa do ICO, e Carlos González Svatetz, também pesquisador do centro e coordenador da porção espanhola do estudo Epic, apontam que esses dados apóiam solidamente a recomendação de comer de maneira mais saudável e provam a relação entre a dieta e a saúde, conhecida desde a Grécia antiga.



Eles reclamaram do fato de que, nos últimos 50 anos, foram conduzidos poucos estudos sobre a alimentação, e que os resultados apresentados são muitas vezes contraditórios ou inconsistentes, o que confunde os consumidores.



Agudo insistiu em que o benefício dos alimentos surge quanto maior for a presença de frutas e verduras na dieta, mas também deriva da variedade desta. Ele mencionou que estudos envolvendo nutrientes isolados (como os suplementos de vitaminas) não propiciam resultado semelhante. Já seu estudo menciona outros trabalhos semelhantes, como uma pesquisa grega segundo a qual elevar o consumo a 230 g de verduras e 200 g de frutas ao dia reduz a mortalidade em respectivamente 12% e 18%. O estudo espanhol foi o primeiro dessa duração e abrangência realizado no país.



A população da Espanha tem o maior consumo de frutas e verduras entre os países europeus, disseram os pesquisadores, mas ainda assim eles consideram que ele possa subir ainda mais, e ser mais estimulado, dada a porção da população que ainda consome totais inferiores ao mínimo ¿uma porção de frutas e uma de verduras ao dia é pouco, sublinharam. Além disso, os jovens consomem menos frutas e verduras que os adultos, e no norte da Espanha o consumo é menor do que no sul.



Os pesquisadores pediram a realização de campanhas e ações como as adotadas contra o tabaco, quando foi constatada sua condição de causa de mortalidade. Ainda que admitam que a relação entre a alimentação e a presença de enfermidades não seja tão clara para a alimentação quanto o é para o tabagismo, recordaram que a obesidade, por exemplo, resulta em maior incidência de câncer do reto, intestino, esôfago e mamas, e o mesmo se aplica ao sedentarismo.

O estudo de Agudo, curiosamente, também constata igual incidência de mortalidade entre as pessoas que exercitam e as que não o fazem, e entre as pessoas que consomem e não consomem álcool. Os fumantes têm mortalidade 71% mais alta, e as pessoas com menos educação também apresentam mortalidade mais alta.

Fonte: Clique Saúde consultado quinta-feira, Janeiro 7, 2010, 10:54